Um bom dia sonolento
Com beijinho no nariz
Desenha-se a preceito
Na simetria da matriz
A cavidade, o pescoço
A fragilidade de um toque
Sensibilidade daquele troço
Fá-lo vibrar a trote.
Abaixo, o ombro
Magnífica linha de pele
Parte erótica do tronco
Haja o beijo que a cele.
A magnitude dos quadris
A vontade de usar a mão
Quando até os lábios subtis
Sentem o doce do algodão.
Pensamentos livres na clausura
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
O mais alto homem salivou
De gula se incentivou
Ao ver a pureza da menina
A mais inocente alma altiva.
A imaculada princesa olhou
Tremeu, ao ver o perigo
Mal ela sabia o que lhe calhou
Quando cruzou o olhar bandido.
Ninguém por perto se importou
Os gritos de socorro e de pânico
O homem, mal a violou
E da menina brotou o sorriso satânico.
Hoje em dia já é adulta
Fria, e até cruel
A inocência mais oculta
Tão frágil como papel.
Loucas, as vozes colossais
Ela, um sorriso descontrolado
Eles, com olhares sensuais
E o sentimento desligado.
Entrelaçam os pontos sexuais
Desenham linhas eróticas
O suor, os tremores corporais
Banhando-se em frios transversais
Abraçando entidades platónicas.
De gula se incentivou
Ao ver a pureza da menina
A mais inocente alma altiva.
A imaculada princesa olhou
Tremeu, ao ver o perigo
Mal ela sabia o que lhe calhou
Quando cruzou o olhar bandido.
Ninguém por perto se importou
Os gritos de socorro e de pânico
O homem, mal a violou
E da menina brotou o sorriso satânico.
Hoje em dia já é adulta
Fria, e até cruel
A inocência mais oculta
Tão frágil como papel.
Loucas, as vozes colossais
Ela, um sorriso descontrolado
Eles, com olhares sensuais
E o sentimento desligado.
Entrelaçam os pontos sexuais
Desenham linhas eróticas
O suor, os tremores corporais
Banhando-se em frios transversais
Abraçando entidades platónicas.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Néctar
Um dia conheci o sabor
O misterioso néctar proibido
Através do pecado, o castigo, a dor
Bem como do saber mais vivido.
Tropecei, então, no óbvio
Fiz-me entender, em vão
Tive os olhos vermelhos do ópio
A morfina e o vinho carrascão.
Brincadeira puxa brincadeira
E os anos vão passando
Como que água a correr da torneira
Ou a nuvem que se vai libertando.
Mais um bafo, mais uma passa
Mais um cigarro fumado
A vida que me enlaça
Cheira a charuto queimado.
Os vícios mais cruéis
A vergonha alheia
A pele que hoje lambeis
Sabe ao doce néctar de abelha.
O misterioso néctar proibido
Através do pecado, o castigo, a dor
Bem como do saber mais vivido.
Tropecei, então, no óbvio
Fiz-me entender, em vão
Tive os olhos vermelhos do ópio
A morfina e o vinho carrascão.
Brincadeira puxa brincadeira
E os anos vão passando
Como que água a correr da torneira
Ou a nuvem que se vai libertando.
Mais um bafo, mais uma passa
Mais um cigarro fumado
A vida que me enlaça
Cheira a charuto queimado.
Os vícios mais cruéis
A vergonha alheia
A pele que hoje lambeis
Sabe ao doce néctar de abelha.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Ainda sei tão bem o cheiro do teu quarto
Ainda sei tão bem o cheiro do teu quarto
Bem como a assinatura do nosso contrato!
Oh! Esquecer a cama fora do estrado?
Quando adormecias a meu lado...
Criámos um mundo!
Ai, se criámos...
O teu corpo no meu,
moribundo...
Meu Deus, era o pináculo!
Do tempo... Sim! Do tempo só nosso
Não morria nem andava
Tinhamo-lo em nossa posse!
Perdoa-me a indiscrição da saudade permanente
Ai, mas que insistente!
Tê-la-ei guardado em minha mente?
Não tenciono que seja para sempre!
Mudemos e recomecemos
Algo que em tempos abandonámos!
E que saudades terei eu, que não tenhas também?
Não acredito!
Eu só quero a oportunidade, oh, que quero mesmo!
Perdoa-me a indisciplina descomunal, está-me a dar para estes lados...
Que hei-de eu fazer se não dar ouvidos a estes meus quereres mais profundos?
O medo não será só teu...
Tentemos!
Quiçá não haverá melhores dias?
Bem como a assinatura do nosso contrato!
Oh! Esquecer a cama fora do estrado?
Quando adormecias a meu lado...
Criámos um mundo!
Ai, se criámos...
O teu corpo no meu,
moribundo...
Meu Deus, era o pináculo!
Do tempo... Sim! Do tempo só nosso
Não morria nem andava
Tinhamo-lo em nossa posse!
Perdoa-me a indiscrição da saudade permanente
Ai, mas que insistente!
Tê-la-ei guardado em minha mente?
Não tenciono que seja para sempre!
Mudemos e recomecemos
Algo que em tempos abandonámos!
E que saudades terei eu, que não tenhas também?
Não acredito!
Eu só quero a oportunidade, oh, que quero mesmo!
Perdoa-me a indisciplina descomunal, está-me a dar para estes lados...
Que hei-de eu fazer se não dar ouvidos a estes meus quereres mais profundos?
O medo não será só teu...
Tentemos!
Quiçá não haverá melhores dias?
segunda-feira, 2 de abril de 2012
o morto já não sabe amar
Quebra-se o olhar mais sabido
Por mera coincidência do destino
Culpa deste ciúme corrompido
Oh! Príncipe tão cristalino
Ah! O ser resgatado
De sentimento variado
Rasgou o lábio já gretado
E teve que o provar
Ai! Pelo cálice sagrado
Escorreu o líquido envenenado
Jaz o defunto embriagado
Hoje dorme no mar
O vento desenfreado
De costume lambuzado
Levitou o corpo no ar
Brincou no céu nublado
Feito menino engraçado
De costume enganado
O morto não sabe amar.
Por mera coincidência do destino
Culpa deste ciúme corrompido
Oh! Príncipe tão cristalino
Ah! O ser resgatado
De sentimento variado
Rasgou o lábio já gretado
E teve que o provar
Ai! Pelo cálice sagrado
Escorreu o líquido envenenado
Jaz o defunto embriagado
Hoje dorme no mar
O vento desenfreado
De costume lambuzado
Levitou o corpo no ar
Brincou no céu nublado
Feito menino engraçado
De costume enganado
O morto não sabe amar.
sábado, 18 de junho de 2011
Estado morto
Os comprimidos eram rosados
a garrafa estava vazia
A vontade dos condenados
Era a de morte em razia.
Os olhos já semicerrados
A boca um tanto espumada
Deitada em papéis embrulhados
Parecia estar hipnotizada.
Os cheiros condensados
O pulso já meio aberto
Os sentimentos repuxados
Num olhar deserto.
Confortavelmente adormecida
Dormente permanecia o corpo
No seu mundo de fantasia
Jaz o seu príncipe morto.
a garrafa estava vazia
A vontade dos condenados
Era a de morte em razia.
Os olhos já semicerrados
A boca um tanto espumada
Deitada em papéis embrulhados
Parecia estar hipnotizada.
Os cheiros condensados
O pulso já meio aberto
Os sentimentos repuxados
Num olhar deserto.
Confortavelmente adormecida
Dormente permanecia o corpo
No seu mundo de fantasia
Jaz o seu príncipe morto.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
animal
Embebedei-me no meu bem-estar
E esqueci o que era essencial
Aquelas doces pegadas à beira-mar
De efeito tão colateral.
Crucifiquei a cruel bruxaria
E atraiçoei o meu passado
Eu prometi que não fugiria
Do meu pântano, outrora um doce lago.
Embruteci-me pelo impulso
E julguei-me com uma culpa visceral
Sou um escárnio que repulso
E que me torna um estúpido animal.
E esqueci o que era essencial
Aquelas doces pegadas à beira-mar
De efeito tão colateral.
Crucifiquei a cruel bruxaria
E atraiçoei o meu passado
Eu prometi que não fugiria
Do meu pântano, outrora um doce lago.
Embruteci-me pelo impulso
E julguei-me com uma culpa visceral
Sou um escárnio que repulso
E que me torna um estúpido animal.
Assinar:
Postagens (Atom)