Quebra-se o olhar mais sabido
Por mera coincidência do destino
Culpa deste ciúme corrompido
Oh! Príncipe tão cristalino
Ah! O ser resgatado
De sentimento variado
Rasgou o lábio já gretado
E teve que o provar
Ai! Pelo cálice sagrado
Escorreu o líquido envenenado
Jaz o defunto embriagado
Hoje dorme no mar
O vento desenfreado
De costume lambuzado
Levitou o corpo no ar
Brincou no céu nublado
Feito menino engraçado
De costume enganado
O morto não sabe amar.