Apalpa-me o corpo
Incendeia-me a alma
Desfaz-me em pedaços
O odor fresco da calma.
Ironiza a nossa vida
Parte copos como passatempo
Suga o poder quente
Que voou com o vento.
empurra-me com brutidade
faz-me cair no chão
levanta-me pelo braço
eu estou aqui à mão.
Age com normalidade
Sê diferente de todos
transforma a banalidade
num pedestal de bobos.
Um comentário:
Corta a respiração
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