sexta-feira, 27 de agosto de 2010

criancinha imatura

morreu encarcerado
um embriagado vivo
enlouqueceu magoado
com um olhar esquivo.

interpretou sentimentos
falhou por momentos
quis algo não cativo.

não é mais que uma criança
imatura, banal, sem esperança
deixou-me apenas na lembrança
o dia final, o da sua auto-matança.

criei um idolo prematuro
destrui-o ainda por render
tornou-se algo impuro
nem vale a pena crescer.

3 comentários:

Anônimo disse...

muito bom, quem sabe um dia...

^^ disse...

Adoro, o melhor que por aqui já passou

Ba Dum Tun Tss disse...

Um poema de fazer inveja a muitos poetas!