quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Aqueles olhos, habituados a viver na penumbra,
Na assombração da sua vida.

Recusou-se a entrar na realidade,
Vive num mundo aparte.

À lua, torna-se fera segura de si, uiva assustado…

Envolto num manto de escuridão,
Veste-se de preto,
Cheira o sangue dos mortos e ejacula de prazer.

Na imaturidade dos seus pecados,
Na irracionalidade do seu ser,
Mente a si mesmo.

Ele tem medo de mim.

sábado, 4 de outubro de 2008

Não vou ter medo

Não vou ter medo de falhar,
não vou ter medo de provar o sabor do vento.
Não vou ter medo desse lugar,
onde o abismo é o meu assento.

Não vou ter receio de cair,
nao vou ter receio de me lançar ao mar,
não vou ter receio de sorrir,
quando a gravidade me largar.

Não vou temer o cheiro que me tatuaste,
não vou temer a minha queda habitual,
não vou temer o chão próximo do meu contraste,
como se eu fosse pugnaz para tal.