Não vou ter medo de falhar,
não vou ter medo de provar o sabor do vento.
Não vou ter medo desse lugar,
onde o abismo é o meu assento.
Não vou ter receio de cair,
nao vou ter receio de me lançar ao mar,
não vou ter receio de sorrir,
quando a gravidade me largar.
Não vou temer o cheiro que me tatuaste,
não vou temer a minha queda habitual,
não vou temer o chão próximo do meu contraste,
como se eu fosse pugnaz para tal.