Os comprimidos eram rosados
a garrafa estava vazia
A vontade dos condenados
Era a de morte em razia.
Os olhos já semicerrados
A boca um tanto espumada
Deitada em papéis embrulhados
Parecia estar hipnotizada.
Os cheiros condensados
O pulso já meio aberto
Os sentimentos repuxados
Num olhar deserto.
Confortavelmente adormecida
Dormente permanecia o corpo
No seu mundo de fantasia
Jaz o seu príncipe morto.
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