quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O mais alto homem salivou
De gula se incentivou
Ao ver a pureza da menina
A mais inocente alma altiva.

A imaculada princesa olhou
Tremeu, ao ver o perigo
Mal ela sabia o que lhe calhou
Quando cruzou o olhar bandido.

Ninguém por perto se importou
Os gritos de socorro e de pânico
O homem, mal a violou
E da menina brotou o sorriso satânico.

Hoje em dia já é adulta
Fria, e até cruel
A inocência mais oculta
Tão frágil como papel.

Loucas, as vozes colossais
Ela, um sorriso descontrolado
Eles, com olhares sensuais
E o sentimento desligado.

Entrelaçam os pontos sexuais
Desenham linhas eróticas
O suor, os tremores corporais
Banhando-se em frios transversais
Abraçando entidades platónicas.

Nenhum comentário: